Consórcio imobiliário vira porta de entrada para quem quer diversificar o portfólio sem depender dos grandes bancos
Falar sobre investimento no Brasil ainda carrega um peso. Para boa parte da população, é um assunto distante, quase inacessível — e, em muitos casos, desnecessário. Mas isso não significa desinteresse: segundo pesquisa do Google, 4 em cada 10 brasileiros que não investem afirmam querer aprender sobre o tema, o que reforça a distância entre curiosidade e acesso real à informação de qualidade.
A lacuna entre intenção e prática revela um obstáculo mais profundo: a educação financeira ainda é um privilégio social. E é justamente esse abismo que empresas como a Monteo Investimentos querem ajudar a reduzir. Especializada em estratégias de alavancagem patrimonial por meio de consórcios, a empresa aposta na combinação entre linguagem simples e orientação estratégica para mostrar que é possível investir mesmo com pouco — e sem depender de instituições tradicionais ou produtos complexos.
Descomplicar o acesso é o primeiro passo
Para Juciel Oliveira, CEO da Monteo, o primeiro erro está na ideia de que é preciso acumular muito antes de começar. “O que afasta as pessoas do mundo dos investimentos não é a falta de vontade, é a forma como o tema é apresentado. Quando a linguagem é técnica, o modelo é travado e o investidor é tratado como um especialista, o acesso se fecha. Nosso papel é abrir essa porta”, afirma.
Segundo ele, estratégias como a alavancagem com consórcio imobiliário podem funcionar como uma porta de entrada para quem quer diversificar, mas ainda está no início da jornada. “A lógica é simples: você usa recursos de terceiros — via carta de crédito — para construir patrimônio de forma planejada, sem se descapitalizar. E o melhor: dá para começar com valores muito mais acessíveis do que um financiamento”, explica.
A falta de preparo financeiro não é exclusiva de pessoas físicas. Pequenos e médios empreendedores também enfrentam obstáculos para investir de forma eficiente, especialmente quando tentam aplicar sobras de caixa ou realizar planos de expansão.
“Um dos erros mais comuns é misturar as finanças da empresa com as pessoais. Outro é deixar o dinheiro parado por medo de arriscar ou pela dificuldade de identificar boas opções. A gente atende muitos empresários que têm boa visão de negócios, mas pouca orientação sobre como proteger e fazer crescer o que já conquistaram”, comenta Juciel.
Na prática, ele aponta que o consórcio também pode ser uma ferramenta para empresas que desejam formar patrimônio, comprar imóvel próprio ou mesmo ampliar seus ativos. “É uma estratégia segura, escalável e flexível, especialmente quando acompanhada por uma assessoria que entende o momento e os objetivos do cliente”, complementa.
A democratização dos investimentos passa, necessariamente, pela mudança de discurso. “Enquanto o mercado continuar se comunicando para quem já investe, o público que mais precisa ficará de fora. E é aí que educação e estratégia caminham juntas: ensinar é abrir caminhos — e investir, quando bem orientado, pode ser muito mais simples do que parece”, finaliza.